XANGÔ É O ORIXÁ DO TROVÃO, DOS RAIOS E METEORITOS.
Na África, foi um dos reis lendários da cidade de Oió, um dos berços da tradição nagô. É um grande governante, que exerce autoridade e, principalmente, distribui justiça, castigando os culpados e protegendo os inocentes e as vítimas. Por isso, na Umbanda, é denominado o Advogado dos Pobres.
Xangô recebe vários nomes: Aganju, Alafim, Jacutá, Agodô, Airá etc. Por isso, é sincretizado com diversos santos católicos, como São Jerônimo (30 de setembro), São João Batista (24 de ju-nho), São José (19 de março) e São Judas Tadeu (28 de outubro).
A ferramenta de Xangô é o oxé, um machado de duas lâminas, muitas vezes com raios desenhados na parte mais larga de cada uma delas. No Candomblé as suas cores são branco e vermelho combinados e, na Umbanda, marrom. O meteorito (pedra do raio) é o seu fetiche mas, como é raro, costuma ser substituído por uma pedra preta. Sua moradia é a pedreira. Sua saudação é:Caô cabiecilê! Suas cantigas falam muito de zaze, que significa raio em banto, e é o seu nome no Candomblé angola.
Quer conhecer mais sobre Xangô e Outros Orixás, recomendo a leitura deste livro, Cantigas de umbanda e candomblé: Pontos cantados e riscados de orixás, caboclos, pretos-velhos e outras entidades
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